Precisamos olhar além dos benefícios gerados pela Inteligência Artificial

Como sobreviver ao futuro da inteligência artificial no marketing digital

Enquanto você lê essas palavras no meu blog, tenho certeza que o tema inteligência artificial no marketing digital já deve ter cruzado sua vida profissional.

Na verdade, após o ano de 2023 inteiro, quando ministrei palestras, cursos e workshops que citavam esse tema, realmente espero que ele já faça parte do seu dia a dia – ao menos em alguma escala.

Não há como discordar que os últimos doze meses foram literalmente tomados pelos recursos da IA generativa.

Muito se falou e se experimentou sobre esse tópico. Tivemos celebrações e, também, alertas em tom de preocupação sobre essa evolução.

O fato é que não tem mais volta. Assim como, há 15 / 20 anos, se discutia sobre os impactos avassaladores da internet nos negócios, hoje estamos em uma nova reflexão:

Como sobreviver à inteligência artificial no marketing digital.

IA na produção de conteúdo – não é terceirização ou substituição

Um dos redatores da minha equipe me contou há alguns meses que, conversando com um gestor de tráfego especializado em e-commerce, recebeu uma informação em tom de ameaça.

Segundo esse interlocutor, uma face importante da profissão do meu colaborador, o copywriting ou escrita persuasiva, havia sido enterrada pelo ChatGPT.

Quem trabalha nessa área e já conhece os efeitos da inteligência artificial no marketing digital sabe que essa informação não é verdadeira.

Não podemos ser ingênuos a ponto de afirmar que os recursos de IA não afetarão a atividade. Mas isso está longe de representar a sua total extinção.

O que temos acompanhado bastante é que o uso desses recursos sem uma estratégia, tanto para texto quanto para imagens, tem gerado conteúdos repetitivos, exaustivos, que tendem a mostrar baixa adesão e engajamento.

É preciso olhar para essas ferramentas de outra forma.

Inteligência artificial na educaçãootimização

Conversando com um especialista em IA na área de educação, tive uma resposta que ficou marcada para mim e que pode ser aplicada no digital como um todo.

Ele me disse que o docente não deve usar os recursos de IA para terceirizar o ensino dos alunos.

Pelo contrário, é preciso “brincar” com a potência desses recursos para otimizar tarefas com estratégia, inteligência, empatia e humanidade.

É usar o nosso lado humano para extrair o que há de melhor dessa tecnologia.

Por exemplo, não pedir para a solução escrever algo, mas pedir direções ao prompt para algo que o educador vai fazer.

Exemplos: como construir a melhor aula sobre determinado assunto; como aplicar uma avaliação enriquecedora sobre certo tema etc.

No marketing digital – dados, insights e abordagens

No caso específico da inteligência artificial no marketing digital, com toda a multiplicidade de aplicações que ela permite, não é muito diferente.

Estamos falando do ano que passou e as soluções tecnológicas, mas vale a pena reforçar que recursos de IA fazem parte do nosso calendário já há alguns anos.

Segmentos como automação, machine learning, big data e outros já eram destaque na atividade.

O boom recente só veio consolidar e trazer ainda mais possibilidades para essas vertentes.

A seguir reuni algumas áreas que já são impactadas com recursos de inteligência artificial no marketing digital — e que devem ter interferência cada vez maior dessa tecnologia.

Áreas de atuação da inteligência artificial no marketing digital

Texto e imagem

Eles apareceram de todas as formas no ano que se passou. Algumas marcaram época de forma divertida: quem não se recorda do Papa Francisco em jaquetas de grife e óculos escuros, como se fosse um verdadeiro astro do rap?

Também proliferaram na rede e nos canais de notícias as diversas séries de entrevistas feitas com personagens fictícios, emulados pelo ChatGPT.

Na prática, estamos falando de recursos poderosos de geração de conteúdo. Os prompts podem e devem ser usados nas mais diversas etapas da construção de uma estratégia de criação e divulgação.

Construir textos, legendas, meta-descrições, landing pages e demais descritivos se enquadram nessa hipótese.

Mas aqui vão algumas boas práticas: não deixe que o recurso trabalhe por você, mas o tenha como um poderoso coautor. Busque ideias e insights para o material que vai desenvolver.

Pergunte quais os tópicos ideais a serem abordados, solicite que os trechos sejam alinhados às melhores abordagens de acordo com as regras de Search Engine Optimization (SEO), ou seja, que sejam indexadas nos buscadores.

Com relação às imagens, é importante que elas enriqueçam seu conteúdo, mas sem deixar de lado os padrões da ética. Alguns detalhes das imagens produzidas podem gerar reações negativas, como por exemplo, defeitos na formação do registro em exibição da tela, entre outros.

Relação com o cliente

Como já disse anteriormente, tópicos como automação e machine learning já estão há tempos no escopo da inteligência artificial no marketing digital.

Os sistemas de atendimento dos chatbots, por exemplo, são considerados cases de sucesso no atendimento e na antecipação de chamados nas mais diversas empresas.

Não se trata da substituição de seres humanos na atuação completa nesse segmento, mas na otimização dos fluxos das entradas de solicitação. O chat extrai as palavras-chave e expressões necessárias para que a demanda chegue no seu local exato de atendimento.

E tudo isso de forma automática, 24 horas por dia, sete dias por semana e ainda sob um aprendizado constante da máquina, que aprimora seus caminhos por meio da utilização constante.

Segmentação

Tente experimentar essa sensação na prática. Já esteve em algum lugar diferente do seu lar e teve acesso à plataforma da Netflix desse aparelho? Em um hotel ou na casa de um familiar, amigo etc.?

Notou que parece que está diante de um streaming totalmente diferente, com os destaques, filmes e séries aparecendo na tela com títulos que não são os mesmos da sua TV?

Então, nesse caso você está em contato com o poderoso algoritmo de segmentação utilizado pela Netflix para direcionar os títulos de acordo com o comportamento de cada cliente.

E esse será um dos principais caminhos nos próximos tempos, em que os conteúdos sejam cada vez mais direcionados.

Estamos falando não apenas de filmes da Netflix, mas de publicidade, anúncios pagos, e-mail marketing, textos e imagens que você costuma acessar em seus devices.

Trata-se de um futuro permeado pela inteligência artificial no marketing digital. Mas é importante ressaltar, sempre, que não estamos falando da extinção da figura humana nesses processos.

Você, sua agência, empresa ou marca precisa estar inserido nesse cenário. Caso contrário, ficará em desvantagem perante os demais players.

No entanto, é como os seus profissionais vão interagir com esses recursos que será o grande diferencial na busca dos melhores resultados.

Que conversar mais sobre esse tema?

Quer trazer a realidade da sua empresa para esse contexto da IA?

Tem interesse em uma palestra, curso ou workshop para o seu time, feito sob medida dentro desse assunto?

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sandra turchi - blog
assinatura sandra turchi
Especialista em Marketing Digital e E-commerce, palestrante, professora e sócia-diretora da Digitalents.

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