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Headhunter: como recrutar no mercado digital

Entenda as principais características dessa função, os benefícios de sua utilização no mundo corporativo e o peso de saber o que é headhunter em uma época tão disruptiva como a que estamos vivendo no mercado digital. 

Mais do que saber o que é headhunter, é importante entender quais os diferenciais e a eficiência desse tipo de atividade em um mercado digital como o que estamos vivendo hoje.

Otimizar os processos de contratação de talentos é uma prática fundamental para qualquer tipo de indústria. Trazer esse tipo de melhoria para o mundo atual, onde as vagas estão cada vez mais ligadas às startups e às grandes empresas de tecnologia, se torna ainda mais benéfico.

Além disso, é relevante saber como o processo de seleção e contratação de executivos, também chamado de Executive Search, quando feito por organizações que estejam 100% atreladas às habilidades dessa atividade, pode fazer toda a diferença para uma empresa.

A ideia deste artigo produzido pelo time da Digitalents é ir além de entender o que é headhunter, suas habilidades e atribuições. Também é falar de seu papel no momento atual dos negócios, com suas nuances e possibilidades.

Headhunter: o que é?

Para utilizarmos aqui uma definição mais direta, com as características necessárias para explicar o seu uso na prática, é possível entender o que é headhunter a partir de um exemplo prático, recente e amplamente divulgado.

Certamente, você deve saber que o internacionalmente conhecido CEO da Uber se chama Dara Khosrowshahi. No entanto, talvez exista um ponto na biografia desse iraniano, que na infância deixou Teerã rumo aos Estados Unidos, que ainda não tenha conhecimento.

Antes de assumir a gigante disruptiva da mobilidade, Khosrowshahi chefiou, por 12 anos, um outro grande case global: o site Expedia. A plataforma que revolucionou a maneira de fazer turismo e viagens ao redor do planeta teve um crescimento ousado e impactante – sob sua gestão, transformou-se na maior agência on-line de todos os EUA, além de ser responsável pela aquisição de uma série de outros negócios e soluções.

O que conecta a Expedia ao Uber na brilhante carreira desse executivo? Provavelmente, a figura de um headhunter.

A Uber tinha a pretensão de expandir os negócios. Do outro lado, havia um nome que foi responsável pela expansão da atuação de uma companhia, com o diferencial de já ter no seu currículo uma vasta experiência como CEO. Deu match!

Definição de headhunter:

A partir desse exemplo prático, podemos definir que Headhunting ou Executive Search é o processo de selecionar e recrutar nomes no mercado, com potencial para preencher vagas sênior nas mais diversas organizações.

Na prática, o headhunter será responsável por ter um olhar seletivo a candidatos que carreguem uma certa “exclusividade” em suas habilidades, altamente capacitados para posições nos chamados C-Level (executivos seniores mais altos de uma companhia) ou, ainda, outras vagas executivas e de gerência.

Uma característica marcante desse processo: o hunting é uma operação pró-ativa. Ou seja, ela existe em decorrência das necessidades das empresas que estão contratando no momento. Isso significa que, os profissionais que serão sondados podem estar procurando trabalho e mudanças na carreira – ou não. É muito comum que esses candidatos em potencial recebam contatos no decorrer do desempenho de suas atuais funções. Cabe a ele decidir seu caminho, de acordo com as oportunidades oferecidas, valorização profissional, além do tamanho do desafio que ele pode vir a encarar.

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O que faz um headhunter:

●     Buscar o candidato ideal

O headhunter está sempre em busca daquilo que vai além do básico ou do meramente suficiente. O candidato ideal costuma reunir habilidades excepcionais, em vários sentidos.

Isso significa que, nessa procura, é preciso ir além de uma busca mais global, como as feitas em resultados dos LinkedIn e outras plataformas profissionais, por exemplo (leia mais sobre esse assunto abaixo).

Essa etapa do processo de seleção de um candidato também agrega uma ação fundamental, que é a verificação do currículo e outros detalhes declarados. É necessário que o headhunter não seja pego de surpresa quanto a inconsistências no CV ou, ainda, exageros nas descrições das habilidades e competências, por parte do candidato.

●     O trabalho dos sonhos

Que atrativos uma vaga deve oferecer a ponto de um profissional optar por uma troca de empregos, logo após o contato de um headhunter?

Raramente uma companhia com baixa visibilidade vai chamar a atenção desse novo contratado. Por que trocar o certo pelo duvidoso?

Nesse sentido, é fundamental trabalhar a marca, a reputação e fortalecer o employer branding, ou seja, o marketing da experiência de emprego no local.

●     Curb your enthusiasm! 

Esse é o título de uma série de humor do renomado ator e roteirista, Larry David. Já assistiu? O caminho é mais ou menos esse – as interações de um headhunter devem ter a agressividade necessária para despertar o interesse do candidato. Mas existe um limiar tênue para que a abordagem não se transforme em um incômodo. É necessário equilíbrio e reduzir um pouco o entusiasmo.

●     Acompanhamento do processo

Se engana quem pensa que o mercado de trabalho, mesmo nas empresas digitais, é forjado o tempo todo por pessoas dispostas a trocar suas posições, em busca de novos desafios e jornadas profissionais. Muitas vezes, o número de indivíduos que preferem manter seus trabalhos atuais passa a ser muito maior.

Nesses casos, dos chamados prospects, é fundamental a cultura do follow up. Assim, esses contatos esporádicos passam a ser parte fundamental do processo até a conquista do profissional certo para a vaga.

Headhunting na era do mercado digital:

A página institucional da plataforma LinkedIn informa que existem mais de 850 milhões de usuários, em 200 países diferentes – 70% desse público é de fora dos Estados Unidos.

No Brasil, em 2021, a empresa, que desde 2016 pertence à Microsoft, divulgou a marca de 50 milhões de contas locais.

De acordo com levantamento publicado nesse estudo da Kinsta, 87% dos recrutadores ao redor do mundo afirmaram utilizar regularmente o LinkedIn na busca de candidatos.

Além dessa ferramenta – e de outros players semelhantes, como a Catho, por exemplo –, existem ainda tecnologias determinantes dos dias atuais, como é o caso de possibilidades como o Big Data, algoritmos e recursos de inteligência artificial.

No entanto, diante de tanta automação e modernização dos processos, num cenário de extrema exigência de disrupção, o que se percebe é que os métodos de seleção por parte do headhunter podem até mudar, mas não serão substituídos ou esquecidos.

A própria complexidade do mundo corporativo atual exige uma curadoria de profissionais para as vagas, de uma forma que seja feita sob medida, avaliada cuidadosamente, caso a caso.

O mundo do trabalho está sendo desenhado de tal forma que, nos dias de hoje, é difícil até mesmo definir quem são os concorrentes de cada indústria. Afinal, o Google que já passou a construir carros, agora está migrando para o setor de energia. Outro exemplo é o da Apple, que no ano passado adquiriu uma empresa do setor de Open Banking.

Diante de tantas possibilidades, certamente é fundamental que o headhunter mude. Não é possível utilizar processos do passado em busca de bons resultados no futuro. No entanto, apesar de tanta inovação, o fator humano ainda é o diferencial na seleção e recrutamento dos melhores profissionais para o mercado.

Para mais reflexões e informações sobre headhunting, seleção e recrutamento no mercado digital, acompanhe o nosso blog. Conheça a trajetória e o trabalho de otimização nas contratações desenvolvido, há mais de dez anos, pela Digitalents

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Especialista em Marketing Digital e E-commerce, palestrante, professora e sócia-diretora da Digitalents.

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