Real Skills: as novas competências essenciais

Real Skills: as novas competências essenciais

A pandemia de Covid-19 vai deixar muitas lições para o mercado de trabalho que foi submetido a transformações profundas para se adaptar a uma nova realidade. Foi possível observar que, nesse período, de mudanças nos negócios, algumas habilidades inerentes dos seres humanos, foram fundamentais para superar os momentos de extrema dificuldade. As mudanças aceleradas pela tecnologia estão influenciando as verdadeiras competências de cada profissional. O mercado está de olho e valorizando ainda mais as Real Skills de cada um, que são as novas competências essenciais.

Dentro das empresas essas transformações estão modificando a forma como as habilidades de cada colaborador podem ser cruciais para contribuir positivamente com o período de crise. Por muito tempo, um currículo Hard Skill, recheado de habilidades técnicas, foi determinante para conquistar uma posição no mercado de trabalho. No entanto, o tempo mostrou que só isso não era suficiente para contribuir com o desenvolvimento de uma organização. As Soft Skills, que são as competências socioemocionais ou comportamentais, também passaram a ser valorizadas pelo mercado de trabalho.

Mas ambas competências sozinhas ou isoladas já não são um requisito para os colaboradores de uma empresa ou futuros candidatos. Atualmente, o mercado está buscando os profissionais Real Skills, que são aqueles com habilidades funcionais e necessárias, como liderança, carisma, dedicação e agilidade. São pessoas determinadas e de atitudes, com senso de urgência e que vão além das habilidades técnicas. Pois, de nada adianta um excelente profissional técnico, porém, com um comportamento prejudicial ao time. E, do outro lado, ser um profissional muito dedicado, participativo, mas que não tem uma visão de negócio. Isso é coisa do passado.

As empresas estão focando nas Real Skills dos colaboradores, pois são mais perceptivos, carismáticos e motivados. Eles contribuem mais com o cotidiano das organizações, o que acaba ressaltando as próprias habilidades técnicas. Esses profissionais híbridos são mais presentes e, também, analíticos já que carregam com si uma experiência de vida na construção das suas competências, pois conseguem ser resilientes e mais empáticos com o time.

As empresas devem ter um olhar mais moderno para a inovação que o mercado exige e precisam investir nas Real Skills dos profissionais. São essas competências que farão a diferença ao final de um ciclo ao comparar os resultados. Em poucos anos, de acordo com uma pesquisa da Consultoria Gartner, 50% das atuais atividades do mercado de trabalho serão realizadas por máquinas ou robôs. Diante disso, fica claro que o nosso papel será desenvolver cada vez mais as Real Skills, equilibrando nossas competências técnicas com a habilidade de comunicação, interação, criatividade e de adaptabilidade, afinal, são competências necessárias e diferenciadas, pois levam em conta as pessoas. 

A nova década chegou com uma avalanche de novidades e transformações necessárias para que nós possamos refletir e observar sobre nossas competências e, acima de tudo, como lidamos com o próximo. No mercado de trabalho não será diferente. As empresas descobriram que entre profissionais com Hard ou Soft Skills, o mais correto é investir nas duas competências. Apesar das habilidades não serem mensuráveis, isso não quer dizer que não possamos melhorá-las ou mudá-las ao longo do tempo, conforme são exigidas as verdadeiras competências essenciais.

sandra turchi - blog
assinatura sandra turchi
Especialista em Marketing Digital e E-commerce, palestrante, professora e sócia-diretora da Digitalents.

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